Amamentação: nova campanha do MS

Amamentação

A amamentação é tema da nova campanha do Ministério da Saúde que incentiva a prática em todo o país.

Amamentação

A amamentação é o tema da nova campanha do Ministério da Saúde que visa incentivar a prática em todo o Brasil. A campanha foi lançada nesta última sexta-feira (27) em alusão à Semana Mundial da Amamentação que acontece de 1 a 7 de agosto.

O slogan da campanha: “Amamentação é a Base da Vida” e reforça a importância da prática do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, conforme a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os padrinhos da campanha são a atriz Sheron Menezes e seu marido, Saulo Bernard. Eles fizeram parte do filme que fez analogia às fases da vida da atriz, desde bebê no colo da mãe até chegar à fase adulta.

Os materiais impressos da campanha estão sendo enviados para os estados, municípios e filiados da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Fonte: foto divulgação Ministério da Saúde

Semana Mundial da Amamentação

Sendo comemorada em mais de 150 países, a Semana Mundial da Amamentação procura conscientizar a população sobre os benefícios da amamentação tanto para a saúde da mãe como para a da criança que recebe o leite materno exclusivo até os seis meses de idade.

A criação da Semana Mundial da Amamentação foi criada pela OMS em 1948 e tem entre outras ações aquelas voltadas a saúde da criança, como forma de evitar o óbito infantil.

Por meio dessa preocupação, em 1990 em um encontro entre a OMS e a UNICEF resultou em um documento adotado pelas organizações governamentais  e não governamentais, além dos defensores da amamentação de vários países.

Assim, o documento criado sob a denominação de “Declaração Innocenti” apresentou 4 objetivos:

  • Estabelecer o comitê nacional de coordenação da amamentação;
  • Implementar os 10 passos para o sucesso da amamentação em todas as maternidades;
  • Implementar o Código Internacional de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno e todas as resoluções relevante da Assembleia Mundial de Saúde;
  • Adotar legislação que proteja a mulher que amamenta no trabalho.

Por meio dessas atitudes surgiu as campanhas realizadas no Brasil e em outros países que procuram incentivar e proteger a amamentação exclusiva até os 6 meses.

Ações

O Ministério da Saúde, por meio de suas ações garante a assistência às mães e bebês através de leis que promovem e protegem o aleitamento materno.

Com isso, proíbe o abuso gerado em campanhas publicitárias que interferem no processo da amamentação e que podem gerar prejuízos para a criança.

Uma outra medida é a criação de Salas de Apoio à Amamentação que são locais simples, com baixo custo que, montadas em empresas públicas ou privadas, ampliando o direito da mulher ofertar o leite materno para o bebê.

Nessas salas, as mães podem ordenhar o leite materno e armazená-lo corretamento durante a jornada de trabalho e com essa medida, ao final do expediente, possa levar para casa e oferecer ao bebê ou doar a um Banco de Leite Humano.

Outras ações também são incentivadas, como a licença maternidade de 6 meses que concede benefícios fiscais às empresas que adotam essa licença; implementação de creche no local de trabalho ou em local próxima ao trabalho.

São 216 Salas de Apoio à Amamentação no país, sendo: 01 no Amazonas, 13 no Pará, 01 em Mato Grosso do Sul, 16 no Paraná, 05 no Rio Grande do Sul, 02 em Santa Catarina, 60 em São Paulo, 04 em Goiás, 11 no Distrito Federal, 02 em Minas Gerais, 35 no Rio de Janeiro, 13 no Espírito Santo, 01 no Piauí, 15 o Ceará, 06 no Rio Grande do Norte, 14 na Paraíba, 14 no Pernambuco e 03 em Alagoas. Essas salas são criadas em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Os Hospitais Amigos da Criança somam 324 em todo o país. Nesses hospitais é adotado o modelo de boas práticas no cuidado da criança e da mulher. Nessas instituições as unidades garantem a permanência da mãe ou do pai junto ao recém nascido internado.  Além disso, foram realizada a reorganização das práticas hospitalares para aumentar as taxas de amamentação na 1ª hora de vida.

Família e a amamentação

A participação de toda a família no apoio à mulher durante o processo de amamentação é de suma importância para que os laços sejam estreitados e a criança e a mãe possam usufruir de todos os benefício da amamentação.

No ano de 2017 o Ministério da Saúde lançou o documento para orientar os pais e as empresas sobre o benefício da licença-paternidade estendida. O Novo Marco Legal da Primeira Infância, dado pela Lei nº 13.257/2016.

Com a referida lei os pais podem prorrogar de cinco a 20 dias o período de licença paternidade. As empresas, por meio do Programa Empresa Cidadã poderá conceder o benefício  através da entrega de documentos comprobatórios como: declaração do profissional de saúde informando a participação do pai no pré-natal, em atividades educativas durante a gestação ou a visita à maternidade.

Recomendação

O Ministério da Saúde recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de idade e que seja mantido por dois anos ou mais de forma complementar, ou seja, associado com outros alimentos.

Segundo o Ministério da Saúde, pelo aleitamento a mãe reduz em 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos; protege a criança de doenças diarreicas, infecções respiratórias e alergias; reduz o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade na vida adulta.

Sã seis milhões de crianças salvas a cada ano com o aumento das taxas de amamentação exclusiva até o 6º mês de vida, segundo dados informados pela OMS e Unicef.

Fonte: Ministério da Saúde e FIOCRUZ.

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