Nelson Teich assume Ministério da Saúde após Henrique Mandetta ter sido exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Presidente disse que não condena, não recrimina e não critica o ex-ministro Henrique Mandetta com relação as atitudes tomadas no combate ao Covid-19.
“É direito do ainda ministro defender sue ponto de vista, como médico, e entender também a questão do emprego não foi da forma que eu achava como chefe do executivo que deveria ser tratada.
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
Falou também que ao longo do tempo a “separação ” cada vez era mais real e que não poderia tomar decisões de forma que o trabalho feito por ele (Mandetta) fosse perdido.
O oncologista, Dr. Nelson foi, então citado, momento em que o presidente afirmou, que conversou com o médico para que fosse entendido que, além da questão da manutenção da vida, também há outros problemas (desemprego).
“Gradativamente temos que abrir o emprego no Brasil, essa grande massa de humildes não tem como ficar presa dentro de casa, e o que é pior, quando voltar, não ter emprego”.
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
O Governo não tem como manter esse auxílio emergencial ou outras ações por muito tempo.
Segundo o presidente, já foram gastos 600 bilhões de reais, podendo chegar a um trilhão.
O presidente comentou que não foi, em nenhum momento consultado sobre medidas adotadas por grande parte dos governadores e prefeitos e que o preço vai ser alto e que não devem passar essa conta para o Governo Federal e nem nas costas do “sofrido povo brasileiro”.
Jair Bolsonaro fez um apelo para os demais poderes, afirmando que a responsabilidade não é só da presidência, mas de todos.
Segundo o presidente, os excessos cometidos devem ser responsabilidade de seus criadores.
“Jamais eu mandaria as minhas Forças Armadas prender quem quer que seja, que estivesse nas ruas. Jamais, eu como chefe do executivo, vou retirar um direito constitucional de ir e vir, seja qual for o cidadão.
Devemos tomar medidas, sim, para evitar a proliferação ou expansão do vírus, mas pelo convencimento e com medidas que não atinjam a liberdade e as garantias individuais de cada cidadão”.
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
Em sua fala, Bolsonaro falou ainda que jamais retirará qualquer direito fundamental do cidadão, pois quem tem poder de decretar estado de defesa ou de sítio é o presidente, logo após uma decisão do parlamento brasileiro, e não prefeito ou governador.
O presidente apontou que o excesso não levará a solução do problemas, mas pelo contrário, se agravará.
“O remédio, para curar o paciente não pode ter um efeito colateral mais danoso do que a própria doença, então o Governo Federal, o Presidente da República, tem uma visão mais ampla de cada ministro, de perfi, esse é o nosso trabalho. Essas são, muitas vezes, as decisões que nós somos obrigados a tomar, os problemas acontecem na vida de todo mundo e devemos buscar,a melhor maneira de solucioná-lo”.
Jair Bolsonaro, Presidente do Brasil
Assista o pronunciamento na íntegra
Fonte: Entrevista Coletiva do Presidente da República