Protocolo de atendimento pode ser obrigatório nas unidade de saúde

Protocolo de atendimento em unidades de saúde

Projeto de Lei pede obrigatoriedade no uso do protocolo de atendimento

Protocolo de Atendimento: segurança para paciente

O protocolo de atendimento já é realidade em muitos estados brasileiros e trazem maior segurança para o paciente.

O protocolo, além de dinamizar o serviço, organizando-o, dá uma maior segurança ao paciente. É por meio dele que o paciente tem assegurado o atendimento ou mesmo uma satisfação dada pelo não atendimento.

Com o intuito de melhorar a democracia, o deputado Rômulo Gouveia (PSD/PB) propôs o Projeto de Lei 8.269/2017.

Protocolo de Atendimento: o Projeto de Lei

O Projeto de Lei (PL) 8.629/2017 trata da obrigatoriedade das unidades de saúde, de natureza pública ou privada, em fornecer protocolo de atendimento aos pacientes atendidos.

De acordo com o PL todo paciente tem o direito de receber o protocolo que comprove o atendimento feito nos estabelecimentos de saúde.

Essa medida é utilizada para fins de defesa de direitos, no qual conste a data e o horário do comparecimento à unidade de saúde.

O projeto ainda aponta que em casos de recusa do atendimento ou mesmo da impossibilidade de prestação do serviço demandado/agendado a justificativa deve ser dada pelo estabelecimento de saúde, contendo hora e data.

Protocolo de Atendimento: justificativa

O deputado referiu como justificativa a falta de informação prestada ao paciente nos atendimentos prestados.

Outro fato citado pelo PL é o caso de o paciente não dispor de provas quando o atendimento for negado e/ou agendado. Isso deixa vaga a visita do paciente ao serviço de saúde, por não gerar registro pela busca do atendimento, o que, segundo o deputado, dificulta a busca de direitos do cidadão.

Protocolo de Atendimento: funcionamento

O funcionamento dos protocolos de atendimento funcionam através do registro pormenorizado da visita do paciente em busca de atendimento na rede de saúde pública ou privada.

Quando o paciente chegar em busca do serviço ele serpa direcionado para o setor responsável pelo seu cadastro e logo em seguida será conduzido à classificação de risco.

Durante a classificação de risco são estabelecidas as necessidades do paciente de acordo com a gravidade do quadro de saúde, assim será programado um tempo para o atendimento.

Essa classificação de risco organiza de forma mais eficaz as filas na unidades de saúde e mais importante, evita que pessoas com quadro mais graves esperem por mais tempo nas filas.

Outro ponto importante sobre o protocolo é a melhoria na qualidade do atendimento, sendo de maneira mais rápida e com a destreza necessária, o que aumenta ainda mais a segurança para o paciente.

Protocolo de Atendimento: uso das cores

Durante a classificação de risco – ferramenta indispensável ao bom funcionamento do protocolo – são utilizadas cores para identificar os pacientes.

As cores são: vermelha, laranja, amarela, verde e azul.

A cor vermelha indica atendimento de emergência, ou seja, risco imediato de perder a vida. A cor laranja indica muito urgente, destacando risco imediato de perda da função de órgãos ou membros.

A cor amarela indica urgente e se refere a condição que pode se agravar sem atendimento. A cor verde indica pouco urgência e destaca atendimento prioritário em Unidades Básicas de Saúde. Já o azul refere-se a não-urgente que confere um agendamento na Unidade Básica de Saúde.

Conheça o projeto na íntegra: Projeto de Lei 8.269/2017. Saiba mais sobre legislações.

Fonte: Câmara dos Deputados.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.