As lesões de pele podem estar associadas à infecção por COVID-19, em pacientes com variadas características demográficas.
Na última sexta-feira (22/05) a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), realizou um seminário virtual com especialistas da Espanha sobre manifestações do novo coronavírus na pele.
A OPAS tem buscado entender melhor os sinais e sintomas da COVID-19 e compartilha esse conhecimento ajudando o Brasil.
O seminário foi apresentado por um grupo de pesquisadores da Espanha, que descreveram cinco padrões de lesões da pele que podem estar associadas à infecção pelo COVID-19.
Os pacientes estudados pelo grupo tem diferentes características demográficas e estavam em distintos períodos e diferentes severidades da doença.
Lesões de Pele
As lesões de pele mais frequentes foram erupções maculopapulares (47%), também chamadas de manchas ou “bolinhas” vermelhas espalhadas pelo corpo.
Da mesma forma, foram encontradas vesículas ou pústulas (pseudo-frieira – erupções na pele semelhantes a frieiras em pés e mãos), encontradas em 19% dos casos.
As urticárias também fora descritas, também em 19% dos casos.
Além disso, o grupo identificou ainda outras erupções vesiculares (caracterizadas por “bolinhas” vermelhas na pele) em 9% dos casos e livedo (espécie de “linhas” na pele) ou necrose em 6% deles.
Os resultados foram apresentados no dia 15 de maio por Ignacio García Doval, um dos autores do estudo e diretor de pesquisa da Academia Española de Dermatologia y Venereología.
O seminário contou ainda com uma discussão e troca de experiências com especialistas do Ministério da Saúde do Brasil, da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Assista o seminário a seguir:
Leia o artigo na íntegra.
Fonte: OPAS Brasil