Consulta de Enfermagem no Paciente com COVID-19

enfermagem em atendimento

A consulta de enfermagem no paciente com suspeita ou confirmação de COVID-19 é essencial para identificação de sinais e sintomas de gravidade.

Para o atendimento, é essencial que o profissional tome todos os cuidados e faça uso dos equipamentos de proteção individual (EPI), como por exemplo: gorro, máscara N95, luvas, capote impermeável, óculos protetores, protetor de calçado (propés), avental da instituição e face shield.

O paciente, se já não estiver utilizando máscara, deve receber do profissional uma máscara cirúrgica a fim de proteger o profissional contra os aerossóis, bem como para evitar transmitir aos demais pacientes nas unidades.

O atendimento ao paciente com COVID-19 deve ser feito em uma sala de isolamento com pressão positiva (caso haja disponibilidade) como medida para evitar a propagação.

Além de fazer uso de todos os EPIs e de tomar os cuidados na prevenção da formação de aerossóis, a equipe de enfermagem também deve manter comunicação efetiva entre todos os profissionais envolvidos.

O profissional deve estar seguro para prestar a melhor assistência ao paciente, uma vez que a consulta de enfermagem deve ser prestada com a máxima qualidade e com a calma necessária para que o paciente se sinta bem acolhido.

Consulta de Enfermagem: recomendações para enfermeiros sobre o Covid-19

Center for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos elaborou uma série de recomendações aos profissionais de saúde para a precaução de transmissão da Covid-19.

Confira as principais recomendações para as instituições e os profissionais de saúde:

  • Os profissionais devem realizar lavagem de mão antes e depois do contato com o paciente ou com material suspeito, antes de colocar e remover os EPIs. A lavagem de mãos deve durar, no mínimo, 20 segundos, com água e sabão;
  • Devem ser utilizados os equipamentos de proteção de contato, gotículas e aerossóis para a assistência diante de suspeita ou caso confirmado. Todos os profissionais devem ser treinados para a colocação dos EPIs e o descarte apropriado dos equipamentos contaminados;
  • Os profissionais devem estar habilitados para triagem de casos suspeitos e isolamento de pacientes confirmados;
  • Instituições de saúde devem garantir um processo rápido de investigação;
  • Incluir na triagem, a investigação de viagens realizadas e contato com pessoas possivelmente infectadas;
  • Pacientes sob suspeita devem aguardar o atendimento em ambiente isolado, ventilado, com acesso a lavagem de mãos e suprimentos para higienização e descarte de secreções;
  • Elaboração de Protocolos de Emergência para padronizar as medidas;
  • Seguir recomendações padrão das instituições de saúde para desinfecção de equipamentos de uso hospitalar ou utilizar equipamentos descartáveis;
  • O direcionamento do paciente em casos suspeitos deve ser planejado evitando o trânsito desnecessário dentro do ambiente de saúde;
  • Em pacientes suspeitos ou infectados deve-se minimizar as chances de exposição, como evitando o transporte do paciente e trânsito de pessoas próximas;
  • Manter a comunicação entre os níveis de atenção à saúde, pacientes sob suspeita devem ser identificados e direcionados aos centros de referência devem ser recebidos com as devidas precauções de transmissão.

Ações do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde lançou o recentemente a versão 9 do Protocolo de Manejo Clínico na Atenção Primária a Saúde e nele contém as informações sobre o trabalho com o paciente positivo para o Covid-19.

Além disso, foi proposto também pelo Ministério da Saúde um curso para que os profissionais possam receber um treinamento rápido sobre o trabalho com o paciente com Coronavírus.

Fonte: com dados do CDC – EUA

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