Ministério da Saúde liberou R$ 2,3 milhões para pesquisas sobre Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA. Esse recurso permitirá a construção de uma laboratório de células-tronco para a busca de novas alternativas de tratamento
Investimento
O Ministério da Saúde irá investir R$ 2,3 milhões em pesquisas para aprimorar o tratamento e melhorar a qualidade de vida de pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
O investimento garante pesquisas para encontrar novas alternativas terapêuticas para a doença.
A Universidade Federal de Alagoas receberá o recurso para investir na construção de uma laboratório de pesquisas com células-tronco. Esse laboratório permitirá identificar quais outros medicamentos trazem resultados.
O Riluzol ainda hoje é o único tratamento disponível para a doença. Ele atua para diminuir o desconforto dos pacientes com ELA.
Embora o medicamento traga um conforto a esses pacientes, ele não reduz de forma significativa a progressão da doença, aumentando em no máximo três meses a sobrevida de quem sofre com a doença.
PNCTIS e Esclerose Lateral Amiotrófica
A Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PNCTIS) tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento nacional, apoiando a produção de conhecimentos técnicos e científicos, de acordo com as necessidades econômicas, sociais, culturais e políticas do país.
O Investimento do MS faz parte dessa política e é subsidiada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), através de seus recursos.
“O intuito é utilizar as nossas pesquisas clínicas, em que o Brasil é referência, para proporcionar uma saúde de qualidade para os portadores dessa doença”, apontou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Marco Fireman.
Esclerose Lateral Amiotrófica – entenda a doença
Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva dos neurônios motores. Esses neurônio são responsáveis pelo controle das atividades musculares do corpo humanos.
Os pacientes que sofrem de ELA apresentam paralisia gradual, por isso progressiva, e morte precoce, resultado da perda de capacidades importantes do corpo.
Algumas atividades como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar podem ser atingidas.
Segundo dados do MS, atualmente no país há 14 mil casos da doença diagnosticados para esse tipo de esclerose.
Tratamento para a ELA
Como mencionado para o tratamento só existe um medicamento que ameniza o desconforto, que é o Riluzol. Contudo, o MS disponibiliza pelo Sistema Único de Saúde (SUS) Práticas Integrativas e Complementares.
Essas práticas trabalham com cuidados paliativos e ajudam na promoção, prevenção e tratamento de doenças crônicas ou raras, como é o caso da ELA.
Os cuidados paliativos são uma abordagem de tratamento que intensifica o cuidado com as pessoas, promovendo uma melhora da qualidade de vida do paciente.
Os cuidados são baseados no alívio da dor e outros problemas de natureza física, psíquica e social. Desta forma proporcionam uma estrutura mais confortável para o paciente.
No Brasil são 277 hospitais habilitados para o cuidado com pessoas que sofrem de ELA. Para os procedimentos a oferta é de 44, garantidos, tanto clínicos e de reabilitação para doenças relacionadas à esclerose, seja ela múltipla ou amiotrófica.
Fonte: MS