Vacina CoronaVac e de Oxford são autorizadas no Brasil

Avisa aprova vacinação

As vacinas CoronaVac e de Oxford são aprovadas pela diretoria da Anvisa para uso emergencial no Brasil.

Na manhã deste domingo (17), por unanimidade, as vacinas CoronaVac e Oxford foram aprovadas em reunião que durou cerca de 5 horas.

Meiruze Freitas, relatora dos pedidos, apresentou o seu voto, condicionando a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação no Diário Oficial.

A Anvisa informou que a aprovação do termo de compromisso pode ser assinado ainda hoje. De acordo com a agência, o documento já está pronto e deve ser enviando ao instituto Butantan para ser assinado e publicado logo em seguida da assinatura.

Neste sentido, o termo de compromisso prevê o envio até o dia 28 de fevereiro, dos resultados sobre a imunogenicidade da CoronaVac, exigência feita pela relatora do processo do uso emergencial.

A imunogenicidade trata-se da capacidade que uma vacina tem de estimular o sistema imunológico e produzir anticorpos e a relatora exigiu que esses dados devem ser apresentados para que a população tenha ciência de quanto tempo dura o efeito da vacina.

“Quanto à vacina Coronavac, desenvolvida pelo instituto Butantan, voto pela aprovação temporária do seu uso emergencial condicionada a termo de compromisso e subsequente publicação de seu extrato no DOU. Quanto à vacina solicitada pela Fiocruz, voto pela aprovação temporária de seu uso emergencial referente a 2 milhões de doses”, votou a relatora.

A questão da imunogenicidade foi uma das ressalvas levantadas pela área técnica, que informou que não foi possível avaliar a quantidade de anticorpos produzidos após a vacina e a duração da imunização.

Voto da Relatora

A relatora destacou o número de mortes no Brasil, que corresponde a 10% das mortes registradas no mundo por Covid-19 e ressaltou que não há alternativa terapêutica para combater a doença.

“Até o momento não contamos com alternativa terapêutica aprovada para prevenir ou tratar a doença causada pelo novo coronavírus. Assim, compete a cada um de nós, instituições públicas e privadas, sociedade civil e organizada, cidadão, cada um na sua esfera de atuação tomarmos todas as medidas ao nosso alcance para no menor tempo possível diminuir o impacto sobre a vida do nosso país”.

A relatora, Meiruze Freitas, informou ainda que os benefícios das vacinas CoronaVac e de Oxford superam eventuais riscos.

“Ressalvadas algumas incertezas ainda existentes pelo estágio de desenvolvimento das vacinas em apreço, os benéficos conhecidos e potenciais das duas candidatas superam os riscos potenciais trazido em cada uma delas. Entretanto, ambas atendem aos critérios de qualidade e segurança para uso emergencial. Faço uma ressalva quanto a Coronavac, que requer dados complementares quanto à imunogenicidade”, declarou.

Fonte: G1

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